Quer começar a investir, mas não sabe ainda exatamente como? Eis aqui um passo-a-passo para os iniciantes.
Essa é uma dúvida bastante comum e que faz com que muita gente fique postergando essa decisão por muito e muito tempo… e perdendo dinheiro!
Pior ainda, às vezes na pressa, acaba colocando suas economias em investimentos ruins e que podem ser muito arriscados.
Por isso é importante saber algumas coisas antes de investir.
Em primeiro lugar, saber como, operacionalmente, aplicar seu dinheiro. Isto é, abrir uma conta em uma corretora ou simplesmente investir pelo banco?
Caso opte por uma corretora, – e isso é uma sugestão – algumas das perguntas que irão surgir são: em qual corretora devo abrir a conta? Quanto devo enviar para lá? Qual o risco caso a corretora venha a falir etc.
Em segundo, e mais importante, em que tipo de investimento você deve colocar suas economias. Ou seja, quais modalidades de investimentos são mais adequadas para você? Ações? Tesouro Direto? FIIs?
Então vamos ao que interessa.
Abrindo a Conta na Corretora
Há um grande número de corretoras de valores mobiliários no mercado brasileiro. Cada um dos grandes bancos tem sua corretora, como Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil. Mas também há um bocado de outras corretoras independentes, como XP, Clear e Easyinvest por exemplo.
De maneira geral as corretoras independentes oferecem mais variedade de investimentos, melhores plataformas e custos mais atrativos. Isso ocorre porque a competição é mais intensa. Por serem corretoras, elas podem oferecer produtos de várias outras instituições, assim como as corretoras de seguros. Além disso, esse é o negócio principal delas, enquanto nos grandes bancos a corretora é apenas um ramo do banco.
Quando você for escolher uma corretora, além de ter boa reputação e ser cadastrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), preste bastante atenção nos custos de transação. Há corretoras que cobram cerca de R$1 de corretagem por transação enquanto outras cobram R$20.
E esse valor ainda pode ser muito maior caso você faça a transação via mesa de operações, isto é, diretamente com um assessor de investimentos. Nesse caso geralmente os valores são um percentual do valor da transação.
Abaixo segue uma lista com os links de algumas das principais corretoras independentes.
O cadastro na corretora costuma ser rápido e em poucos dias você já poderá fazer seus primeiros aportes.
O seu dinheiro é enviado a sua conta na corretora por meio de TED ou DOC.
Você não corre risco de perder dinheiro se a corretora falir caso o dinheiro já esteja aplicado (por exemplo em ações). Porém se o dinheiro estiver na conta, sem estar aplicado, há risco de perda. Ou seja, apesar de pouco provável, deixe quantias mínimas na conta da corretora.
Estratégia de Investimento
Apesar do nome pomposo, a estratégia de investimento nada mais é do que definir qual o seu objetivo e como pretende alcança-lo.
Definição do Objetivo
Antes de decidir onde colocar o seu dinheiro, é importante definir um objetivo.
O objetivo é a razão pela qual você está investindo o dinheiro.
Por exemplo, dar entrada em um imóvel, pagar a faculdade dos filhos, comprar um automóvel ou fazer uma viagem nas férias.
Um dos objetivos que você deve obrigatoriamente ter, é garantir sua aposentadoria, ou a independência financeira!
Definição do Prazo
Cada objetivo tem sua estratégia mais adequada, baseada principalmente no prazo que você pretende resgatar o dinheiro.
De modo geral, quanto menos tempo para o resgate, maior deve ser a liquidez do ativo e menor o risco que você deve correr.
Em outras palavras, o seu investimento para fazer uma viagem de férias daqui a 1 ano é diferente do seu investimento para a aposentadoria daqui a 20 ou 30 anos.
E afinal, onde colocar o dinheiro?
Estamos quase lá. Mas antes vamos ver como os investimentos se dividem.
Renda Fixa vs. Renda Variável
Essa é a principal divisão que se tem quando falamos em investimentos.
A renda fixa normalmente está relacionada a uma dívida. Ou seja, você empresta seu dinheiro para alguém e o tomador da dívida lhe pagará o dinheiro que você emprestou, acrescido de juros.
O tomador pode ser uma empresa, um banco ou o governo.
Entre os investimentos em renda fixa você irá encontrar:
- Títulos do Tesouro Nacional
- Debêntures
- CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários)
- LCIs (Letras de Crédito Imobiliário)
- CDBs (Certificado de Depósito Bancário)
- Fundos de investimentos em renda fixa
A renda variável, por outro lado, está relacionada a um ativo cuja renda varia de acordo com sua performance.
Alguns exemplos de ativos de Renda Variável são:
- Ações
- Fundos de Ações
- ETF (Exchange Traded Funds)
- Derivativos
Vale citar ainda os FIIs, que são os agora famosos Fundos de Investimento Imobiliário. Como são fundos de investimento, sua classificação depende dos ativos que compõem o fundo, podendo comportar-se como um híbrido entre renda fixa e renda variável.
Sua Carteira de Investimentos
Definido seu objetivo e o prazo, já é possível desenhar como vai ser sua carteira de investimentos. Para isso é preciso saber qual percentual do seu dinheiro vai para cada tipo de ativo.
Vamos supor que você agora esteja investindo para que seu filho ou filha entre na faculdade daqui a 3 anos. Não seria muito legal arriscar perder essa grana ainda que os rendimentos não sejam assim tão altos, correto? E também é razoável assumir que você queira fazer o resgate daqui a 3 anos.
Nesse caso a maior parte do seu investimento deveria ir para a renda fixa em alguma modalidade que tenha liquidez daqui a 3 anos e que ofereça o menor grau de risco possível, como os títulos do Tesouro Nacional, por exemplo.
Por outro lado, se você tem 25 anos e está economizando para a aposentadoria, seu horizonte de investimento é de cerca de 30 anos pelo menos.
Nesse caso você deve compor uma carteira que ofereça maior rendimento esperado, ainda que durante parte dessa trajetória até a aposentadoria você venha a perder pequenas partes desse investimento.
O mais razoável aqui seria investir uma parte em renda fixa e outra em renda variável. Mas qual proporção é ideal?
Isso vai depender do quanto você está disposto a arriscar e aguentar eventuais turbulências no meio do caminho.
Mais do que isso, dependerá do quanto você esteja disposto a estudar sobre investimentos, e do seu temperamento para não cair nas tentações que a maioria dos investidores caem, como comprar ações na alta do mercado e vende-las na baixa.
Quer começar a investir e dar os primeiros passos rumo à sua Independência Financeira? Leia esse artigo e você terá uma doa ideia do que precisa fazer.
Veja nesse post quais são os Melhores Investimentos para a Independência Financeira.
Reserva de Emergência
Uma recomendação bastante comum e válida é a formação de uma reserva de emergência.
Mas o que é isso?
Pelo menos de 3 a 6 meses do seu custo de vida. Esse dinheiro deve estar em uma aplicação de liquidez imediata, pois se trata de um fundo emergencial.
Você não irá usar esse fundo para investir e não deve esperar rentabilidade satisfatória com ele.
Outras Recomendações
Três elementos fazem com que seu investimento cresça:
- Taxa de Retorno
- Tempo
- Aporte
Taxas de retorno muito altas implicam em riscos igualmente altos e desnecessários. Com isso, foque nos seus aportes e tenha paciência que com o tempo o seu dinheiro crescerá.
Estude um pouco sobre investimentos, mesmo que essa não seja sua praia. O bem que isso lhe trará supera em muito o trabalho que dá.
Conclusão
- Abra sua conta em uma corretora: busque uma com taxas baratas.
- Defina seu objetivo: pode ser mais que um. Um deles deve ser sua aposentadoria.
- Defina quais percentuais irão para a Renda Fixa e para a Renda Variável, e invista.
- Tenha uma Reserva de Emergência.
- Faça aportes periódicos e constantes.
- Tenha calma e estude.
Quer começar a investir, mas não sabe ainda exatamente como? Eis aqui um passo-a-passo para os iniciantes.
Essa é uma dúvida bastante comum e que faz com que muita gente fique postergando essa decisão por muito e muito tempo… e perdendo dinheiro!
Pior ainda, às vezes na pressa, acaba colocando suas economias em investimentos ruins e que podem ser muito arriscados.
Por isso é importante saber algumas coisas antes de investir.
Em primeiro lugar, saber como, operacionalmente, aplicar seu dinheiro. Isto é, abrir uma conta em uma corretora ou simplesmente investir pelo banco?
Caso opte por uma corretora, – e isso é uma sugestão – algumas das perguntas que irão surgir são: em qual corretora devo abrir a conta? Quanto devo enviar para lá? Qual o risco caso a corretora venha a falir etc.
Em segundo, e mais importante, em que tipo de investimento você deve colocar suas economias. Ou seja, quais modalidades de investimentos são mais adequadas para você? Ações? Tesouro Direto? FIIs?
Então vamos ao que interessa.
Abrindo a Conta na Corretora
Há um grande número de corretoras de valores mobiliários no mercado brasileiro. Cada um dos grandes bancos tem sua corretora, como Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil. Mas também há um bocado de outras corretoras independentes, como XP, Clear e Easyinvest por exemplo.
De maneira geral as corretoras independentes oferecem mais variedade de investimentos, melhores plataformas e custos mais atrativos. Isso ocorre porque a competição é mais intensa. Por serem corretoras, elas podem oferecer produtos de várias outras instituições, assim como as corretoras de seguros. Além disso, esse é o negócio principal delas, enquanto nos grandes bancos a corretora é apenas um ramo do banco.
Quando você for escolher uma corretora, além de ter boa reputação e ser cadastrada na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), preste bastante atenção nos custos de transação. Há corretoras que cobram cerca de R$1 de corretagem por transação enquanto outras cobram R$20.
E esse valor ainda pode ser muito maior caso você faça a transação via mesa de operações, isto é, diretamente com um assessor de investimentos. Nesse caso geralmente os valores são um percentual do valor da transação.
Abaixo segue uma lista com os links de algumas das principais corretoras independentes.
O cadastro na corretora costuma ser rápido e em poucos dias você já poderá fazer seus primeiros aportes.
O seu dinheiro é enviado a sua conta na corretora por meio de TED ou DOC.
Você não corre risco de perder dinheiro se a corretora falir caso o dinheiro já esteja aplicado (por exemplo em ações). Porém se o dinheiro estiver na conta, sem estar aplicado, há risco de perda. Ou seja, apesar de pouco provável, deixe quantias mínimas na conta da corretora.
Estratégia de Investimento
Apesar do nome pomposo, a estratégia de investimento nada mais é do que definir qual o seu objetivo e como pretende alcança-lo.
Definição do Objetivo
Antes de decidir onde colocar o seu dinheiro, é importante definir um objetivo.
O objetivo é a razão pela qual você está investindo o dinheiro.
Por exemplo, dar entrada em um imóvel, pagar a faculdade dos filhos, comprar um automóvel ou fazer uma viagem nas férias.
Um dos objetivos que você deve obrigatoriamente ter, é garantir sua aposentadoria, ou a independência financeira!
Definição do Prazo
Cada objetivo tem sua estratégia mais adequada, baseada principalmente no prazo que você pretende resgatar o dinheiro.
De modo geral, quanto menos tempo para o resgate, maior deve ser a liquidez do ativo e menor o risco que você deve correr.
Em outras palavras, o seu investimento para fazer uma viagem de férias daqui a 1 ano é diferente do seu investimento para a aposentadoria daqui a 20 ou 30 anos.
E afinal, onde colocar o dinheiro?
Estamos quase lá. Mas antes vamos ver como os investimentos se dividem.
Renda Fixa vs. Renda Variável
Essa é a principal divisão que se tem quando falamos em investimentos.
A renda fixa normalmente está relacionada a uma dívida. Ou seja, você empresta seu dinheiro para alguém e o tomador da dívida lhe pagará o dinheiro que você emprestou, acrescido de juros.
O tomador pode ser uma empresa, um banco ou o governo.
Entre os investimentos em renda fixa você irá encontrar:
- Títulos do Tesouro Nacional
- Debêntures
- CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários)
- LCIs (Letras de Crédito Imobiliário)
- CDBs (Certificado de Depósito Bancário)
- Fundos de investimentos em renda fixa
A renda variável, por outro lado, está relacionada a um ativo cuja renda varia de acordo com sua performance.
Alguns exemplos de ativos de Renda Variável são:
- Ações
- Fundos de Ações
- ETF (Exchange Traded Funds)
- Derivativos
Vale citar ainda os FIIs, que são os agora famosos Fundos de Investimento Imobiliário. Como são fundos de investimento, sua classificação depende dos ativos que compõem o fundo, podendo comportar-se como um híbrido entre renda fixa e renda variável.
Sua Carteira de Investimentos
Definido seu objetivo e o prazo, já é possível desenhar como vai ser sua carteira de investimentos. Para isso é preciso saber qual percentual do seu dinheiro vai para cada tipo de ativo.
Vamos supor que você agora esteja investindo para que seu filho ou filha entre na faculdade daqui a 3 anos. Não seria muito legal arriscar perder essa grana ainda que os rendimentos não sejam assim tão altos, correto? E também é razoável assumir que você queira fazer o resgate daqui a 3 anos.
Nesse caso a maior parte do seu investimento deveria ir para a renda fixa em alguma modalidade que tenha liquidez daqui a 3 anos e que ofereça o menor grau de risco possível, como os títulos do Tesouro Nacional, por exemplo.
Por outro lado, se você tem 25 anos e está economizando para a aposentadoria, seu horizonte de investimento é de cerca de 30 anos pelo menos.
Nesse caso você deve compor uma carteira que ofereça maior rendimento esperado, ainda que durante parte dessa trajetória até a aposentadoria você venha a perder pequenas partes desse investimento.
O mais razoável aqui seria investir uma parte em renda fixa e outra em renda variável. Mas qual proporção é ideal?
Isso vai depender do quanto você está disposto a arriscar e aguentar eventuais turbulências no meio do caminho.
Mais do que isso, dependerá do quanto você esteja disposto a estudar sobre investimentos, e do seu temperamento para não cair nas tentações que a maioria dos investidores caem, como comprar ações na alta do mercado e vende-las na baixa.
Quer começar a investir e dar os primeiros passos rumo à sua Independência Financeira? Leia esse artigo e você terá uma doa ideia do que precisa fazer.
Veja nesse post quais são os Melhores Investimentos para a Independência Financeira.
Reserva de Emergência
Uma recomendação bastante comum e válida é a formação de uma reserva de emergência.
Mas o que é isso?
Pelo menos de 3 a 6 meses do seu custo de vida. Esse dinheiro deve estar em uma aplicação de liquidez imediata, pois se trata de um fundo emergencial.
Você não irá usar esse fundo para investir e não deve esperar rentabilidade satisfatória com ele.
Outras Recomendações
Três elementos fazem com que seu investimento cresça:
- Taxa de Retorno
- Tempo
- Aporte
Taxas de retorno muito altas implicam em riscos igualmente altos e desnecessários. Com isso, foque nos seus aportes e tenha paciência que com o tempo o seu dinheiro crescerá.
Estude um pouco sobre investimentos, mesmo que essa não seja sua praia. O bem que isso lhe trará supera em muito o trabalho que dá.
Conclusão
- Abra sua conta em uma corretora: busque uma com taxas baratas.
- Defina seu objetivo: pode ser mais que um. Um deles deve ser sua aposentadoria.
- Defina quais percentuais irão para a Renda Fixa e para a Renda Variável, e invista.
- Tenha uma Reserva de Emergência.
- Faça aportes periódicos e constantes.
- Tenha calma e estude.
Orçamento 70-20-10 – Como Fazer?
O Método de Orçamento 70-20-10 permite que você divida sua renda em 3 grandes blocos e te dá a liberdade de “fazer o que quiser” com o dinheiro dentro de cada bloco, incluindo investimentos e doações.
Como Gerar Renda Extra
Uma das formas de turbinar os seus investimentos é criando uma nova fonte de renda. Aqui mostramos como gerar essa renda extra.
O Que É? – EBITDA
Se você se interessa por ações, certamente já ouviu falar no EBITDA. Mas você sabe o que ele significa e qual é a importância dele na avaliação de uma empresa? Aqui você vai aprender tudo sobre ele.
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